Prefeitura de Salvador Lança Projetos de Educação Climática para Crianças em Evento Internacional em Brasília Focado na COP30

Salvador brilha em evento internacional voltado à infância e mudanças climáticas

A Prefeitura de Salvador destacou-se em um importante evento internacional intitulado “Crianças e Ação Climática: Prioridades e Compromissos rumo à COP30”, realizado em Brasília no dia 3 de outubro. Durante o evento, foram apresentados três projetos inovadores que visam fortalecer a resiliência das crianças frente à crise climática. O Projeto Defesa Civil nas Escolas (PDCE), o Nupdec Mirim, ambos da Defesa Civil de Salvador (Codesal), e o Pátio Naturalizado do Centro Municipal de Educação Infantil União da Boca do Rio (CMEI) refletem o compromisso da gestão do prefeito Bruno Reis e da vice Ana Paula Matos em colocar a infância no centro das políticas públicas ambientais.

O evento reuniu uma diversidade de participantes, incluindo gestores públicos, representantes da sociedade civil, pesquisadores e líderes engajados na organização da COP30, que acontecerá em Belém (PA) em novembro. O foco do encontro foi discutir estratégias de adaptação às mudanças climáticas dirigidas especialmente a crianças e adolescentes, um grupo particularmente vulnerável aos desastres causados pelo aquecimento global.

Salvador tornou-se referência nacional nesse contexto, com a presença do diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, no Painel 1, que abordou a importância da infância e das instituições educacionais nas estratégias de adaptação climática. Ao lado de figuras proeminentes, como representantes da Unesco e líderes de organizações ambientais, Sosthenes apresentou as iniciativas da capital baiana que se alinham com o tema principal do evento, empregando a infância como prioridade nas discussões sobre mudanças climáticas.

“Não há justiça climática que não inclua a justiça para a infância. As crianças de hoje herdarão o planeta que estamos moldando. Proteger seu futuro é uma responsabilidade de todos nós”, declarou Sosthenes Macêdo. Ele sublinhou a importância de Salvador em construir políticas públicas que priorizem a infância, incorporando práticas de autoproteção e soluções naturais. “Crianças que aprendem sobre proteção em sala de aula são multiplicadoras de conhecimento em suas famílias, ampliando as ações da Defesa Civil”, completou.

Os projetos apresentados foram exaltados por seu caráter inovador e por sua relevância na formação do futuro das crianças. O Pátio Naturalizado, implantado no CMEI União da Boca do Rio, promove um ambiente de aprendizado ao integrar espaços de brincadeira à natureza, utilizando troncos, árvores e plantas. Isso não apenas estimula a criatividade infantil, mas também fortalece o vínculo das crianças com o meio ambiente. Até o final da gestão de Bruno Reis, a meta é criar mais 100 pátios naturalizados em escolas de Salvador.

O Projeto Defesa Civil nas Escolas (PDCE) se dedica a capacitar estudantes da rede municipal em temas fundamentais, como prevenção de desastres, primeiros socorros e educação ambiental. Já o Nupdec Mirim visa formar grupos de crianças e adolescentes que atuem como agentes multiplicadores de conhecimento em suas comunidades, promovendo a prevenção de riscos e a cultura de proteção civil.

Em consonância com essa abordagem, a primeira-dama de Salvador e coordenadora do Núcleo Especial de Apoio à Primeira Infância, Rebeca Cardoso Reis, enfatizou a importância de garantir um desenvolvimento infantil pleno. “Cuidar de aspectos cognitivos, emocionais e sociais das crianças é fundamental. Estudos comprovam que, quando os direitos da infância são respeitados, seu desenvolvimento é potencializado”, ressaltou.

O secretário municipal da Educação, Thiago Dantas, também destacou a relevância dos pátios naturalizados, afirmando que tais espaços transformam a experiência de aprendizado ao fomentar a criatividade e a conexão com a natureza.

A COP30 e o protagonismo infantil foram temas centrais durante o encontro, que contou com a colaboração da Pontifical Academy of Science (PAS), da Pontifical Academy of Social Science (PASS) e do Instituto Alana. Este evento faz parte de uma série de preparações com base na “Planetary Call to Action for Climate Change Resilience”, um documento que visa unir esforços globais no enfrentamento das mudanças climáticas.

Na abertura do evento, Ana Lúcia Villela, presidente do Instituto Alana, destacou a crescente mobilização em prol da infância, fruto de uma importante reunião com o Papa Francisco, que resultou em um documento pontifício defendendo os direitos das crianças. “Queremos construir um mundo melhor para as crianças, pois isso significa um mundo melhor para todos”, afirmou.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Herman Benjamin, reforçou o princípio fundamental de que a Constituição já designa crianças e adolescentes como prioridade absoluta, observando a necessidade de integrar essas demandas às agendas climáticas. O chanceler Peter Tucson, do Vaticano, lembrou ainda do papel crucial das academias pontifícias na conexão entre ciência e fé, enfatizando a responsabilidade humana nas transformações climáticas desde a Revolução Industrial.

Essas iniciativas de Salvador emergem como exemplos vitais para a construção de um futuro mais sustentável e igualitário, refletindo a urgência em preparar nossas crianças para os desafios climáticos que virão.

Imagem Redação

Abilenio Sued

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