Petrobras Anuncia Processo Seletivo para Contratação de FPSO P-91 no Campo de Búzios

Petrobras Lança Concorrência para FPSO P-91 e Expansão em Búzios

A Petrobras deu um passo significativo nesta sexta-feira ao anunciar a abertura de uma concorrência para a contratação da plataforma flutuante do tipo FPSO P-91. Essa unidade será a 12ª instalada no campo de Búzios, um ponto estratégico no pré-sal da Bacia de Santos, que promete aumentar a produção de petróleo e gás natural no Brasil.

O campo de Búzios tem se destacado como o maior produtor de petróleo do país, atingindo a impressionante marca de 821,88 mil barris por dia em agosto, conforme dados da ANP. Com a adição da P-91, a produção receberá um impulso, uma vez que a plataforma não apenas extrai petróleo, mas também atuará como um hub para a exportação de gás, uma demanda crescente frente ao cenário energético do país.

Sob a gestão do governo Lula, a ampliação da oferta de gás pela Petrobras se tornou uma prioridade. Muitos projetos originais no pré-sal não consideraram a exportação de gás, resultando em sua reintrodução no reservatório para otimizar a produção de petróleo, que apresenta um retorno financeiro superior. Essa nova abordagem reflete uma mudança estratégica para maximizar o aproveitamento dos recursos naturais.

A diretora-executiva de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, detalhou que a P-91 terá capacidade para receber até 2 milhões de metros cúbicos de gás por dia, com potencial de exportar 5,5 milhões de metros cúbicos através do gasoduto Rota 3. Esse gasoduto leva o gás para o Complexo de Energias Boaventura, que já começou suas operações no ano passado, embora ainda não tenha atingido sua capacidade máxima de 21 milhões de metros cúbicos diários.

A nova plataforma P-91 tem uma capacidade diária de produção de 180 mil barris de óleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás, interligando-se a 16 poços, distribuídos entre produtores e injetores de água e gás. Este projeto representa uma oportunidade significativa para aprimorar a infraestrutura de gás natural no Brasil e reduzir a dependência de importações.

Entretanto, a concorrência para a contratação da P-91 apresenta desafios complexos. O custo do projeto deverá envolver bilhões de dólares, e a competição no setor de construção de plataformas é acirrada, com poucas empresas disponíveis para assumir tais operações. Baruzzi expressou otimismo em relação à viabilidade da licitação, destacando esforços para flexibilizar o projeto e, assim, baixar os custos envolvidos.

A demanda por turbogeradores para as plataformas está se intensificando, especialmente com o aumento de encomendas por parte de data centers. Isso levou a Petrobras a adaptar seu modelo de fornecimento, permitindo que parte do processo seja desenvolvido em São Paulo, garantindo que os projetos estejam protegidos sem comprometer a segurança e a economia.

Embora ainda não exista uma data definida para o início das operações da P-91, a expectativa é que elas possam se concretizar até 2031. As empresas interessadas em participar da licitação terão um período de 180 dias, a partir da publicação da Solicitação de Envio de Propostas (SEP), que exigirá um conteúdo local mínimo de 25%. Essa exigência valoriza a economia local e garante que o projeto beneficie a indústria nacional.

O modelo de contratação será o BOT (Build-Operate-Transfer), que estabelece que a empresa contratada será responsável por todo o desenvolvimento e operação da plataforma durante um período acordado, após o qual a operação será transferida à Petrobras.

Com a chegada de mais uma plataforma, a P-78, o campo de Búzios, que já possui seis unidades em operação, se reforça como o mais produtivo do Brasil, ampliando ainda mais sua relevância no cenário energético nacional. A Petrobras mantém uma participação de 88,99% no campo, em parceria com as empresas chinesas CNPC e CNOOC, que somam 3,67% e 7,34%, respectivamente.

Este desenvolvimento não apenas representa um avanço significativo para a Petrobras, mas também para a economia brasileira como um todo, destacando o potencial do pré-sal e abrindo novas oportunidades no setor energético.

Imagem Redação

Abilenio Sued

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