Parque Nacional Cavernas do Peruaçu: Minas Gerais Celebra Reconhecimento da Unesco
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi oficialmente listado como Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO. A decisão, anunciada neste domingo (13) durante uma sessão do Comitê do Patrimônio Mundial em Paris, destaca a importância ecológica e cultural do local.
Uma Vitória Coletiva pelo Patrimônio Natural
Em comunicado, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) enfatizou que essa conquista é resultado da colaboração entre o governo federal, parlamentares, a academia, a sociedade civil e as comunidades locais. O instituto ressaltou a contribuição fundamental do povo indígena Xakriabá, que historicamente protege e mantém os saberes do local.
Um Tesouro Arqueológico e Natural
Estabelecido em 1999, o parque abrange 56.448 hectares, englobando os municípios de Januária, Itacarambi e São João das Missões, no Norte de Minas Gerais. Com mais de 200 cavernas catalogadas e vestígios de ocupação humana datados em até 12 mil anos, o local é uma rica fonte de diversidade, contendo pinturas rupestres e uma flora e fauna típicas da Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga.
Novas Oportunidades para Ecoturismo e Inclusão Social
Segundo o ICMBio, esse reconhecimento da UNESCO abre portas para iniciativas de ecoturismo, pesquisa científica e inclusão social das comunidades ao redor. O fortalecimento da economia local, impulsionado pelo turismo de base comunitária, pode transformar a realidade desses povos.
Um Marco para Minas Gerais e o Brasil
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu torna-se o primeiro sítio considerado Patrimônio Mundial Natural em Minas Gerais. Com esta adição, o Brasil agora conta com nove sítios na lista da UNESCO, que já inclui belezas naturais como o Parque Nacional de Iguaçu e as Ilhas Fernando de Noronha.
Visitação Abertas: Conheça o Patrimônio Reconhecido
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu está aberto ao público. Informações sobre os atrativos e visitação podem ser acessadas diretamente no site do ICMBio.
Imagem Redação.
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