Terapia genética revolucionária devolve a visão a paciente com cegueira
Um marco na medicina! Um paciente de 38 anos, diagnosticado com cegueira devido à síndrome de Usher tipo 1B, conseguiu recuperar a visão por meio de uma terapia genética inovadora realizada na Itália. Este avanço notável foi desenvolvido pelo Instituto Telethon de Genética e Medicina (Tigem), em Pozzuoli, e destaca-se como uma grande esperança para aqueles que enfrentam doenças raras da retina.
A terapia, que se trata da primeira do mundo a usar um vetor duplo para abordar condições genéticas visuais, trouxe a luz de volta à vida de Antonio, o primeiro paciente a receber o tratamento experimental, realizado na renomada clínica de oftalmologia da Universidade da Campânia Luigi Vanvitelli em julho de 2024. Após um ano, ele não só recuperou a visão, mas também consegue enxergar em ambientes com baixa luminosidade!
Como funciona a terapia genética que trata a cegueira
A síndrome de Usher tipo 1B é uma rara condição hereditária que leva à perda progressiva da visão e da audição, até então sem tratamentos eficazes que pudessem restaurar esses sentidos. A nova abordagem utiliza vetores virais duplos que transportam cópias funcionais do gene defeituoso até as células da retina, permitindo que elas voltem a produzir a proteína essencial para a visão.
Antonio não está sozinho nessa jornada! Outros sete pacientes passaram pelo mesmo tratamento entre outubro de 2024 e abril de 2025, apresentando resultados igualmente promissores. Há uma esperança crescente para que essa terapia possa ser aplicada a diversas outras doenças degenerativas que causam cegueira.
O que já se sabe sobre o novo tratamento:
- É a primeira terapia genética baseada em vetor duplo com eficácia comprovada.
- Inicialmente aplicada em um paciente com síndrome de Usher tipo 1B.
- Resultou em restauração da visão em ambientes de baixa luminosidade.
- Outros sete pacientes receberam o mesmo tratamento.
- O estudo foi realizado na Universidade da Campânia Luigi Vanvitelli, com apoio do Instituto Tigem.
- O ministro da Saúde da Itália, Orazio Schillaci, ressaltou a importância desse avanço, tanto humano quanto científico.
Esta descoberta não é apenas um passo à frente na medicina; é um verdadeiro acontecimento para aqueles que sonham em recuperar a visão! É uma luz de esperança que brilha intensamente.
Imagem Redação
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