Conferência Nacional Infantojuvenil Pelo Meio Ambiente: Protagonismo Jovem em Foco
O Brasil se prepara para um futuro mais sustentável e justo com o evento que reúne milhares de jovens em Luziânia, Goiás. A 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), que acontece entre os dias 8 e 10 de outubro, traz como tema central “Vamos transformar o Brasil com educação e justiça climática”. O encontro não apenas destaca a importância da educação nas questões ambientais, mas também empodera crianças e adolescentes a serem agentes de mudança na sociedade.
Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a conferência reúne aproximadamente 800 participantes, incluindo estudantes, professores e representantes de comissões organizadoras estaduais. Este evento é o ápice de um processo que mobilizou mais de 2,2 milhões de pessoas em todo o país, refletindo um forte engajamento de escolas, educadores e comunidades na luta pela proteção ambiental e justiça social.
Os debates, que começaram na segunda-feira, prometem gerar discussões enriquecedoras que se estenderão até a sexta-feira. As propostas discutidas ao longo dos cinco dias terão um impacto direto nas políticas educacionais e ambientais adotadas em âmbito nacional, garantindo que a voz jovem seja ouvida e considerada na formulação dessas diretrizes.
A CNIJMA é uma iniciativa conjunta do Ministério da Educação (MEC), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A programação diversificada inclui oficinas temáticas que abordam questões cruciais como justiça climática, territórios saudáveis e práticas de autoproteção escolar. Um momento simbólico será a leitura coletiva da Carta Compromisso, que reunirá as sugestões dos participantes e será enviada às autoridades competentes, reforçando a necessidade de políticas públicas eficientes.
Este evento também se alinha à agenda preparatória para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), destacando a relevância do Brasil no cenário global em termos de educação ambiental e ação climática. O compromisso com a sustentabilidade não é apenas uma diretriz, mas uma urgência que todos devemos atender.
A história da CNIJMA remonta a 2003 e, desde então, mais de 20 milhões de pessoas já participaram das edições anteriores. O programa tem se consolidado como um importante pilar de educação ambiental no país, promovendo a inclusão de temas como mudanças climáticas e a proteção da biodiversidade nos currículos escolares, conforme estabelecido pela Lei nº 14.926/2024. Trata-se de um movimento que vai além das salas de aula, conectando a experiência educativa à realidade social e ambiental.
No ano de 2025, a Conferência mobilizou 8.732 escolas em 2.307 municípios, abrangendo uma diversidade incrível do país. Isso incluiu 1.293 escolas localizadas em áreas de risco socioambiental e 158 que atendem estudantes com deficiência. Ao unir escolas urbanas e rurais, comunidades indígenas e quilombolas, a CNIJMA mostra que a proteção do meio ambiente é uma responsabilidade coletiva que deve ser abraçada em todas as esferas da sociedade.
As gerações mais jovens estão mais conscientes do impacto que suas ações têm no planeta e se manifestarão como protagonistas nesse processo de transformação. A CNIJMA é uma vitrine de esperança e ação, onde as vozes das crianças e adolescentes se tornam parte integrante das discussões ambientais. A modernização do sistema educacional para incluir essas temáticas é não apenas desejável, mas essencial para enfrentar os desafios climáticos que se avizinham.
Enquanto alunos e educadores compartilham ideias e experiências, o Brasil se coloca no caminho de um futuro mais verde e inclusivo, onde a educação é a chave para um mundo mais justo. O momento é agora: cada passo dado neste evento é um tijolo na construção de uma nação comprometida em atender às exigências do nosso tempo.
Assim, a 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente não é apenas um evento, mas uma verdadeira chamada à ação que nos lembra do papel vital da educação e do ativismo juvenil na luta por um futuro sustentável.
Imagem Redação
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