Inteligência Artificial do GLOBO lança tema extra para redação do Enem e revoluciona preparação dos estudantes

Em um movimento que promete transformar a forma como os alunos se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a inteligência artificial (IA) do GLOBO, desenvolvida em parceria com o Grupo Eureka, divulgou o último tema extra para redação antes da aplicação da prova. O tema sugerido aborda os impactos sociais da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), que este ano celebra seus 35 anos, assumindo um papel central no debate sobre políticas públicas brasileiras.

Segundo o professor Marco Saliba, especialista do Grupo Eureka, a temática proposta conduz os estudantes a uma reflexão aprofundada sobre os avanços e desafios do SUS, estimulando o debate crítico sobre as políticas de saúde públicas no país. “Essa proposta leva o estudante a uma discussão muito legal do que é positivo nas políticas públicas brasileiras. Mas ela traz desafios também, já que o próprio SUS enfrenta diversas dificuldades”, afirmou. Saliba enfatiza que o principal diferencial reside na qualidade da intervenção que o aluno deve propor no final do texto, componente decisivo para a avaliação.

O professor destaca a importância de os estudantes utilizarem a inteligência artificial não apenas para receber avaliação, mas para reescreverem seus textos a partir do que foi apontado pelas correções. “Escrever se aprende escrevendo. É crucial que, após uma avaliação — seja da inteligência artificial, seja de um professor — o aluno refaça os pontos indicados para melhoria. Esse exercício é fundamental para desenvolver uma escrita cada vez mais refinada”, explicou Saliba.

A ferramenta disponibilizada pelo GLOBO está estruturada para liberar um tema semanal desde o início de setembro, acompanhando de perto o ritmo de estudos dos candidatos. Nesta última fase, três temas foram disponibilizados simultaneamente, ampliando as possibilidades para prática e aprimoramento. Entre outras pautas liberadas, os estudantes podem treinar redações que discutem o tratamento a imigrantes no Brasil e no mundo, bem como o papel dos influenciadores digitais na sociedade contemporânea.

Para facilitar o uso da plataforma, os alunos contam com opções variadas para produzir seus textos. Podem redigir diretamente no navegador ou no celular, ou ainda, fazer a redação manualmente, fotografar a folha e enviar a imagem para que a inteligência artificial reconheça o texto e realize a correção. Os ajustes podem ser feitos posteriormente, a partir do retorno detalhado gerado pelo sistema.

Bruno Alfano, repórter do GLOBO especializado em educação e um dos idealizadores da ferramenta, aponta que o segredo para uma boa nota na redação está no domínio dos critérios de correção e na prática constante. “Nossa inteligência artificial auxilia exatamente nesses dois aspectos, orientando o aluno sobre o que é avaliado e quais melhorias são necessárias para conquistar uma pontuação elevada”, explicou.

Marco Saliba reforça que a tecnologia funciona como uma ferramenta complementar dentro do processo pedagógico, e não substitui o papel do professor. “Temos o lápis, o caderno e a plataforma digital. Essa tecnologia é um recurso a mais para aprimorar a escrita, especialmente nos momentos finais de preparação para o exame, ajudando o estudante a superar dificuldades pontuais e elevar sua nota”, destacou.

Além de indicar erros gramaticais e estruturais, a ferramenta do GLOBO também sugere melhorias na coesão, coerência e vocabulário, equilibrando rigor e incentivo. Um exemplo de sucesso é a aluna Maria Clara Reis Pereira, de 17 anos, do Colégio Qi-Metropolitano, que obteve 960 pontos no Enem após utilizar a correção da inteligência artificial. O sistema apontou que seu texto apresentou “bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, com estruturas sintáticas bem elaboradas e vocabulário adequado”, apesar de pequenos desvios que não prejudicaram a clareza do conteúdo.

Para Maria Clara, a correção adequada facilita ajustes importantes e direciona o aprimoramento. “Com a correção, consigo analisar se meu modelo para redação está dando certo e identificar os pontos que preciso melhorar, como argumentação, estrutura e vocabulário”, destacou a jovem estudante.

Outro case de destaque é o professor de redação Lucas Neves, do Colégio Leonardo da Vinci, que alcançou a pontuação máxima de mil pontos. A IA elogiou seu texto, afirmando que apresentou “informações, fatos e opiniões relacionados ao tema de forma consistente e organizada”. Neves ressalta que os principais desafios na redação são a construção da estrutura, o domínio gramatical e a coerência argumentativa, mas tranquiliza os candidatos: “A boa notícia é que esses aspectos melhoram com a prática constante”, afirmou.

Este lançamento representa uma contribuição significativa para o cenário educacional, colocando à disposição dos estudantes tecnologia de ponta para alcançar melhores resultados no exame que pode definir o futuro acadêmico e profissional de milhares de jovens brasileiros. A urgência em aproveitar essa ferramenta aumenta na reta final de preparação para o Enem, onde cada ponto pode fazer toda a diferença.

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