Brasil Indigna-se com Tarifas dos EUA e Lança Apelo Urgente
O governo brasileiro expressou sua profunda indignação em uma carta oficial enviada aos Estados Unidos, em resposta à recente imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. O Itamaraty, junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, não hesitou em criticar essa medida, que entra em vigor a partir de 1° de agosto.
Carta Oficial: Crítica Direta ao Secretário de Comércio dos EUA
Assinada pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, e pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a correspondência foi endereçada ao secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e ao representante de Comércio, Jamieson Greer. A carta destaca os perigos dessa tarifação, que pode afetar gravemente setores vitais de ambas as economias.
Impacto Econômico Direto: Risco à Parceria Bilateral
“Os impactos negativos trazidos pela tarifa de importação sobre os produtos brasileiros podem comprometer a histórica parceria econômica entre Brasil e EUA”, afirmam os ministros no documento. Essa tensão comercial ameaça um relacionamento bilateral de mais de dois séculos, que tem o comércio como um de seus pilares fundamentais.
Déficit Comercial: uma Questão em Abuso
A carta também ressalta a boa fé do Brasil em buscar um comércio melhor com os EUA, mesmo diante de um déficit comercial significativo. Nos últimos 15 anos, o Brasil acumulou cerca de US$ 410 bilhões em déficits tanto em bens quanto em serviços, segundo estatísticas do próprio governo americano.
Brasil Solicita Diálogo: Urgência em Encontrar Soluções
Em diversas ocasiões, o governo brasileiro pediu que os EUA identificassem áreas de preocupação. O documento destaca uma minuta confidencial de proposta enviada em 16 de maio de 2025, com sugestões para resolver impasses comerciais entre os países.
Resposta Esperada: Brasil Mantém a Porta Aberta para Negociações
“O Brasil aguarda uma resposta dos EUA à sua proposta,” afirma a carta. Por fim, o documento enfatiza a urgência da situação e reafirma a disposição do Brasil em dialogar para encontrar soluções que beneficiem ambas as nações. A chamada é clara: o Brasil está pronto para negociar, mas o tempo é essencial.
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