Comissão aprova concessão de porte de arma para monitores de ressocialização prisional

Proposta que Autoriza Monitores de Ressocialização Prisional a Portar Armas Avança na Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados vive um momento crucial em relação à segurança pública. A Comissão de Segurança Pública acaba de aprovar uma proposta inovadora que permite que os monitores de ressocialização prisional portem armas de fogo, alinhando essa classe a outras já abrangidas pelo Estatuto do Desarmamento. Essa decisão marca um passo significativo na discussão sobre a proteção de profissionais que lidam diretamente com a reintegração de indivíduos à sociedade.

Com a aprovação do Projeto de Lei 948/25, de autoria do deputado Rodrigo Estacho (PSD-PR), a proposta ainda inclui uma mudança relevante nas diretrizes para a aquisição de armas, permitindo que os agentes, guardas prisionais e monitores utilizem armas particulares ou institucionais mesmo fora do horário de trabalho, desde que se enquadrem nos requisitos legais necessários. Essa medida visa fortalecer a segurança desses profissionais que, frequentemente, enfrentam situações de risco.

Uma das inovações mais notáveis da proposta é a inclusão dos monitores na exceção do Estatuto que permite a compra de armas por indivíduos com menos de 25 anos. Antigamente, esse privilégio era restrito apenas a profissionais de segurança pública mais tradicionais, como policiais e bombeiros. Com essa alteração, a Câmara busca CCelar um reconhecimento mais amplo das necessidades de proteção dos que atuam na ressocialização de detentos.

O deputado Delegado Fabio Costa (PP-AL), relator da proposta, enfatizou a importância dessa inclusão ao afirmar que os monitores desempenham um papel essencial na reintegração social dos indivíduos. Ele defendeu que esses profissionais estão na linha de frente do sistema prisional e são frequentemente alvos de ameaças tanto dentro quanto fora dos estabelecimentos. A medida, segundo Costa, visa garantir a segurança de quem atua em um campo tão delicado.

Os monitores de ressocialização prisional estão encarregados de vitalizar o processo de reintegração de presos, supervisionando rotinas e atividades dentro das prisões, além de facilitar o acesso a programas de assistência e capacitação. Ao permitir que esses profissionais portem armas, a proposta busca também criar um ambiente mais seguro para a execução de suas funções.

A proposta ainda segue por trilhas importantes de avaliação e discussão. Ela será submetida a uma análise conclusiva pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser encaminhada ao plenário. Para se transformar em lei, será necessária a aprovação tanto da Câmara quanto do Senado, etapas cruciais que exigem atenção dos envolvidos no debate de segurança pública.

As próximas semanas prometem ser decisivas, pois a aprovação dessa medida poderá mudar o panorama para os profissionais que lidam com a ressocialização de detentos, refletindo um compromisso do legislativo em atender suas demandas por segurança. A comunidade e os especialistas aguardam atentos, acompanhando o desenrolar deste assunto que pode impactar toda a estrutura do sistema penal.

Essa proposta, além de reforçar a segurança dos monitores, pode estabelecer um novo precedente no campo dos direitos e deveres dos profissionais que trabalham em instituições de detenção no Brasil. A discussão sobre regulamentações e proteção desse segmento é mais urgente do que nunca, exigindo um amplo envolvimento da sociedade civil e dos órgãos competentes. A segurança pública é responsabilidade de todos, e é essencial que as decisões a esse respeito sejam bem fundamentadas e embasadas em dados que assegurem a eficácia delas.

A mobilização por mais segurança no trabalho dos monitores de ressocialização é uma questão que merece atenção, e a aprovação dessa proposta é vista como um passo na direção certa. Com o clima de incertezas em torno da segurança no Brasil, os próximos dias serão cruciais para se avaliar os impactos que essa mudança efetivamente terá na vida dos profissionais envolvidos e na sociedade como um todo.

Imagem Redação

Abilenio Sued

Profissional da imprensa brasileira, mergulho em palavras para levar você a cenários profundos, garantindo à informação precisa e relevante. Com uma carreira consolidada a mais de 30 anos, atuei de forma ininterruptível em 49 das 57 funções que compõem a minha profissão. Minha trajetória une o compromisso com a verdade da notícia, criação de artigos com objetivo de resolver problemas dos nossos usuários, sem deixar de lado, a criatividade no entretenimento, e, cultivando parcerias no campo profissional. Como repórter, desenvolvi expertise em apuração de matéria investigativa, aprimorei a habilidade de manter o público bem informado com à verdade, e, como narrador de assuntos, cultivo a técnica de informar de maneira impactante. Primeiro contrato de trabalho em CTPS foi na Rádio Região Industrial Ltda (Metropolitana AM 1050 kHz) a partir do dia 1º de novembro de 1995, com duração de 13 anos, atualmente, o grupo opera a Mix FM na frequência FM em Salvador, Bahia, Brasil. Passando por outras emissoras, Rádio Líder FM, primeiro repórter da Rádio Sucesso FM, Band News FM, primeiro repórter policial do Camaçari Notícias (cn1), Camaçari Fatos e Fotos, Jornal Impresso (É Notícia), repórter TV Litorânea (a cabo), TV Bandeirantes (Band Bahia), dentre outras emissoras em freelancer período carnaval. A vasta experiência inspirou a criação deste veículo de comunicação, onde a informação se expande com credibilidade, dinamismo, na velocidade da notícia, local, estadual, nacional e mundial. Fique bem informado — aqui... | Abilenio Sued | Repórter | Registro Profissional.: MTE 3.930/6.885 SRTE/BA-BR | Editor-Chefe | abilenio.com | 30 Anos News | Traduzido De Acordo Com O País De Acesso Mesmo Para Aqueles Idiomas Vulneráveis À Extinção | Publicado Para O Mundo...

Postar comentário