Brasil exige de Israel a liberação de brasileiros retidos em flotilha.

Brasil Exige Libertação Imediata de Brasileiros Detidos em Gaza

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu, nesta quinta-feira (2), uma declaração urgente cobrando a liberação imediata dos brasileiros detidos após a interceptação de uma flotilha que se dirigia a Gaza, realizada por forças militares israelenses. O governo brasileiro expressa preocupação e reitera a necessidade de proteger seus cidadãos e defensores dos direitos humanos.

Em um comunicado firme, o Brasil exorta o governo de Israel a permitir a pronta libertação de cidadãos brasileiros e de outros ativistas detidos na operação. A chamada para ação é um reflexo da gravidade da situação enfrentada por estes indivíduos, que estavam a bordo de uma missão humanitária.

Além da libertação, o governo brasileiro também exige a autorização para que representantes da Embaixada do Brasil em Tel Aviv possam visitar os ativistas detidos. Esse acesso é fundamental para assegurar que os direitos dos cidadãos brasileiros sejam respeitados durante a crise.

A Flotilha Global Sumud, composta por aproximadamente 50 embarcações em uma missão para levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, reportou que 443 voluntários de 47 países foram capturados durante a abordagem em águas internacionais, incluindo 11 brasileiros. Essa ação levanta preocupações sérias sobre a legalidade e a ética das operações de Israel em território marítimo.

O Itamaraty já notificou oficialmente a chanceleria israelense sobre sua desaprovação em relação a essa ação militar, afirmando que tal interceptação viola o direito internacional à liberdade de navegação, consagrado em convenções das Nações Unidas. A detenção de ativistas pacíficos é descrita pelo governo brasileiro como um ato ilegal que deve ser imediatamente revertido.

Em um tom amplamente condenatório, o Brasil reforça que qualquer operação de natureza humanitária deve ser respeitada e facilitada por todos os lados envolvidos em um conflito. A negativação arbitrária de tais operações é inaceitável e representa uma violação grave do direito internacional humanitário. O governo brasileiro também convoca a comunidade global a pressionar Israel para que cesse o bloqueio à Gaza, uma medida que é considerada uma grave infração aos direitos humanos.

Além de exigir a libertação dos detidos, o Brasil também especifica que Israel deve ser responsabilizado por qualquer ato ilegal que ocorra contra a Flotilha e seus tripulantes. É vital que Israel garanta a segurança, o bem-estar e a integridade física dos ativistas enquanto estiverem sob custódia das autoridades israelenses.

Na noite de quarta-feira (1º), a flotilha internacional enviou mensagens em redes sociais alertando sobre agressões práticas de forças israelenses e descrevendo a interceptação como ilegal. Isso gerou um clamor mundial, solidificando o apoio em prol da liberdade e dos direitos humanos, além de enfatizar a necessidade de auxílio humanitário urgente.

Entre os brasileiros detidos estão figuras notáveis como o ativista Thiago de Ávila e Silva Oliveira, a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e a vereadora de Campinas, Mariana Conti (PSOL-SP). A lista de detentos inclui ainda outros ativistas comprometidos com a causa dos direitos humanos e a ajuda humanitária ao povo palestino.

Esta é a mais recente tentativa de desbloquear o acesso humanitário a Gaza, que tem sido severamente atingida por duas décadas de conflitos. A situação atualmente vivida na região é alarmante, com muitos habitantes lutando diariamente por necessidades básicas como alimentos e medicamentos.

Em uma postagem na plataforma X, o Ministério das Relações Exteriores de Israel declarou que “todos os passageiros estão seguros e em boas condições de saúde”. A afirmação se posiciona no sentido de minimizar a crítica internacional ao afirmar que esses indivíduos seriam deportados para a Europa em segurança após a detenção.

A interceptação da flotilha gerou uma onda de condenação global, evidenciando a urgência da situação e o clamor internacional por justiça e proteção dos direitos humanos em Gaza.

Imagem Redação

Abilenio Sued

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