Popularidade do Presidente Lula Cresce após Encontro com Donald Trump, Revela Pesquisa Genial/Quaest
Um recente levantamento realizado pela Genial/Quaest trouxe à tona não apenas a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas também o impacto de seu encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a Assembleia Geral da ONU. A pesquisa revela a notoriedade desse evento entre a população e seus desdobramentos políticos.
De acordo com os dados, 57% dos entrevistados estavam cientes do encontro entre Lula e Trump, enquanto 43% afirmaram desconhecê-lo. Um aspecto significativo foi que 49% dos participantes da pesquisa consideraram que Lula saiu fortalecido politicamente desse encontro, em contraste com 27% que acreditam que o presidente brasileiro saiu mais fraco. Este cenário indica uma percepção positiva sobre a diplomacia brasileira no exterior.
Além das repercussões desse encontro, a pesquisa revelou que 65% dos entrevistados defendem uma postura amigável nas negociações internacionais por parte de Lula, um aumento em relação aos 58% registrados em agosto. Somente 25% optaram por uma abordagem mais rígida. Este dado ilustra um crescente apoio à diplomacia conciliatória do governo.
A pesquisa não parou por aí. Os números revelam que a avaliação do governo Lula atingiu seu nível mais alto desde janeiro, com a aprovação empatando em 48% com a desaprovação, de 49%. Essa leve recuperação é atribuída a três fatores principais: as recentes propostas de reforma do Imposto de Renda, o encontro com Trump e as manifestações contra a controversa PEC da Blindagem. Esses elementos têm contribuído para uma imagem mais robusta do presidente no último mês.
Desde maio, a aprovação de Lula tem demonstrado uma tendência de recuperação. O levantamento apontou que segmentos como eleitores sem posicionamento político definido, mulheres e adultos com idade entre 35 e 59 anos têm avaliado o governo de forma mais positiva. Além disso, a discrepância entre aqueles que avaliam negativamente (37%) e os que consideram a administração boa ou ótima (33%) diminuiu, indicando um leve avanço.
Novamente, em comparação a meses anteriores, o percentual de entrevistados que relatam ter visto mais notícias positivas sobre o governo subiu de 19% para 30%. Entretanto, 46% afirmaram que as notícias negativas ainda são predominantes na cobertura sobre a administração.
Entre os principais assuntos abordados na pesquisa, a reforma do Imposto de Renda foi a que mais chamou a atenção, com 68% dos entrevistados cientes dela. A grande maioria, 79%, apoia a isenção de impostos para quem ganha até R$ 5 mil, e 64% concordam com a taxação de pessoas com renda mais alta. Além disso, 49% acreditam que a reforma trará uma leve melhoria em suas finanças, enquanto 41% esperam uma melhora significativa.
Outro tópico abordado na pesquisa foi a PEC da Blindagem, que, surpreendentemente, parece ter passado despercebida pela maioria. Cerca de 54% dos entrevistados não estavam cientes da votação, e as aprovações e rejeições do texto também foram amplamente ignoradas. Contudo, 39% acreditam que o governo saiu fortalecido das manifestações contra a PEC, enquanto 30% têm uma visão oposta.
A situação econômica do país, embora tenha mostrado algumas variações, não influenciou significativamente os resultados da pesquisa. A expectativa da população para os próximos 12 meses melhorou levemente, com 43% esperançosos por uma melhora, em comparação a 40% em setembro. A percepção sobre a direção que o Brasil está tomando permanece negativa, com 56% pensando que está errada e apenas 36% crendo que está correta.
Realizada entre os dias 2 e 5 de outubro, a pesquisa incluiu 2.004 entrevistas presenciais com brasileiros a partir de 16 anos. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais, o que acrescenta ainda mais relevância às conclusões apresentadas.
O crescimento da popularidade do presidente Lula, especialmente após um encontro tão significativo com um líder global, reflete as nuances da política interna e a percepção pública sobre a administração atual. O que fica claro, no entanto, é que o momento é propício para que as estratégias de aproximação e comunicação sejam consideradas vitais para consolidar o apoio popular.
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Imagem Redação
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