Marina Silva defende que conscientização ambiental é fundamental para a transformação climática, segundo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente: Um Chamado à Sustentabilidade

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, deu início na última segunda-feira (6/10) à VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (VI CNIJMA). Este evento, que reúne cerca de 800 participantes, abrange estudantes de 11 a 14 anos, além de acompanhantes e educadores, representando todas as regiões do Brasil. O encontro é um espaço vital para debater as transformações necessárias no enfrentamento da crise climática, fundamentado nos pilares da educação e da justiça climática. A conferência, que acontece no Centro de Treinamento Educacional (CTE) da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), em Luziânia (GO), seguirá até a próxima sexta-feira (10/10).

Durante sua abertura, a ministra enfatizou que o conceito de desenvolvimento sustentável ultrapassa a mera proteção ambiental e é essencial para a realização dos direitos humanos e sociais. “Uma criança que não consegue concluir seus estudos na idade certa, porque precisa trabalhar, é um ecossistema insustentável do ponto de vista social e cultural”, alertou. Marina Silva complementou, afirmando que “a sustentabilidade não é apenas uma prática, mas uma visão que deve permear nossas vidas e decisões”.

No mesmo espírito, a ministra ressaltou a importância da conferência como uma “aposta” para fortalecer o engajamento da juventude na agenda sustentável do país. “Uma das principais ferramentas para essa transformação é a mudança de mentalidade, que leva a uma transformação de atitudes”, destacou. Esse modelo de conferência tem sido o propósito desde sua primeira edição, realizada em 2003, conforme explicou Marina.

A ministra conclamou os jovens a redefinirem o conceito de desenvolvimento. “Vamos refletir sobre os fios que desejamos entrelaçar em nossas vidas e no nosso planeta”, propôs. “Esses fios devem ser de diversas cores e considerar todas as formas de vida, não apenas a vida humana,” concluiu, incitando um entendimento mais amplo sobre o desenvolvimento.

A conferência não é um evento isolado; ela mobilizou mais de 2,2 milhões de participantes em diversas etapas coletivas, abrangendo o âmbito escolar, municipal e estadual. Essa atmosfera de diálogo e reflexão se alinha com os preparativos para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), programada para o próximo mês em Belém (PA).

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João Paulo Capobianco, destacou o comprometimento do governo federal em viabilizar a realização da conferência, sublinhando a necessidade da participação ativa da juventude no combate à crise climática. “Que esta conferência sirva como um incentivo para que vocês continuem firmes, se organizem e façam uma enorme contribuição, pois o Brasil e o planeta precisam”, enfatizou.

O diretor de Educação Ambiental e Cidadania do MMA, Marcos Sorrentino, também expressou agradecimentos às unidades federativas que, com esforço, possibilitaram a realização das conferências locais, culminando na conferência nacional.

A VI CNIJMA, promovida pelos ministérios do Meio Ambiente, da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, traz como temática central “Vamos transformar o Brasil com educação e justiça climática”. O evento está repleto de atividades como oficinas, palestras, feiras de projetos, trabalhos em grupo, competições e apresentações culturais.

A cerimônia de abertura contou com a presença de representantes dos ministérios envolvidos, além de membros de instituições como a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Universidade do Rio Grande (Furg).

Neste ano, o processo de construção da CNIJMA mobilizou 8.732 escolas em 2.307 municípios, incluindo 1.478 instituições da zona rural, 186 indígenas e 139 quilombolas, abrangendo todo o território nacional e o Distrito Federal. Essa diversidade é um dos pilares da conferência, que valoriza a troca de experiências e as culturas tradicionais.

Um dos destaques foi a apresentação da estudante Lara Guimarães Silva, do Quilombola Graúna em Itapemirim (ES). Ela abordou a interferência da monocultura no clima de sua comunidade. “Muitas pessoas ignoram como suas ações afetam a natureza. Com as informações corretas, podemos promover práticas mais sustentáveis”, ressaltou a jovem de 13 anos, evidenciando a importância do conhecimento compartilhado.

Outro projeto relevante foi apresentado por Kauã Soares de Melo, também de 13 anos. Seu trabalho, intitulado “Gota a gota: uma escola sustentável”, priorizou a reutilização de água de sistemas de ar condicionado, promovendo ações básicas, como a irrigação de hortas escolares. “Com essas mudanças, um impacto significativo pode ser gerado. Imagine o efeito em uma escala maior”, comentou Kauã, ressaltando a importância das iniciativas locais.

A VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente emerge como um espaço crucial para conscientização e mobilização de gerações futuras, reafirmando a necessidade urgente de ações efetivas em prol da sustentabilidade e justiça climática.

Imagem Redação

Abilenio Sued

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