MADi 2023: A 7ª Mostra de Arte Digital promete imersão nas linguagens contemporâneas
Nos dias 4 e 5 de outubro, o Espaço Cultural Casarão Thomé será o palco da 7ª edição da MADi – Mostra de Arte Digital. Este evento gratuito e acessível ao público é uma oportunidade imperdível para a comunidade de Campo Grande se envolver com o universo fascinante da arte digital. Com uma programação variada, a mostra reúne artistas, pesquisadores e estudantes que vão explorar as interações entre arte, tecnologia e sociedade.
A MADi é idealizada e coordenada pela professora Dra. Venise Paschoal de Melo, da Faculdade de Artes, Letras e Comunicação da UFMS, em colaboração com o Grupo de Pesquisa Arte, Tecnologia e Sociedade. O evento visa proporcionar uma experiência imersiva nas novas linguagens que permeiam o campo eletrônico e digital, incluindo videoarte, realidade aumentada, inteligência artificial e videomapping, entre outras. É uma verdadeira celebração da criatividade contemporânea.
“A mostra é um espaço de encontro entre artistas e comunidade, que busca não apenas apresentar obras, mas provocar reflexões sobre o impacto das tecnologias em nossas formas de viver, criar e perceber o mundo”, destaca Venise Paschoal de Melo. A intenção é fomentar diálogos e novas percepções, estabelecendo conexões entre arte e cotidiano.
A programação da MADi é rica e diversificada, oferecendo exposições, oficinas, rodas de conversa e performances ao vivo, envolvendo mais de 30 artistas. Destes, oito irão apresentar obras que serão executadas em tempo real, utilizando música, dança e projeções mapeadas, criando uma experiência sensorial única.
Para o público que deseja se aprofundar na prática artística, as oficinas gratuitas prometem ser um grande atrativo. Entre os temas abordados estão a criação utilizando celulares e lixo eletrônico. Os destaques são:
- “Videoarte e glitch art do cotidiano ao poético: as narrativas do instante”, com Ágatha Silva Scaff Gonçalves, Juno Caires da Rocha e Rafaela Lazzari;
- “Vídeos suecados”, com Thays Baes;
- “Poéticas da Gambiarra”, com Nayara Correa.
As inscrições para as oficinas são limitadas e podem ser realizadas por meio de um formulário online, garantindo uma interação mais próxima entre os participantes e os instrutores.
Além das oficinas, as rodas de conversa são uma excelente oportunidade para os participantes dialogarem sobre temas emergentes. No dia 4, o debate “Experimentação musical e mediação tecnológica” contará com a participação de William Teixeira, Ingrid Yamazato e Mariana Terena, mediado por Julian Vargas Cubillos. Já no dia 5, a mesa redonda “Arte como mediação social: travessias para letramentos digitais possíveis” trará reflexões com Josemar de Campos Maciel, Joaquim Sérgio Borgato e Francielle Gadotti, sob a mediação de Venise Paschoal de Melo.
O encerramento de cada dia promete ser um espetáculo à parte, com performances ao vivo de música experimental, eletroacústica e videomapping. Entre os destaques, a performance “Reverbera!”, que envolverá William Teixeira, Sinapse Cia de Dança e Coletivo Entre Nós; “IEmóu Ihunóvoti (A Voz do Vento)”, de Mariana Terena; e a videoperformance “Para Nunca Mais Voltar”, de Juno Caires.
Mais do que um simples evento de arte digital, a MADi se posiciona como um espaço de formação crítica e resistência estética. A mostra convida os visitantes a redimensionarem suas concepções sobre inovação, ampliando o olhar tanto para os aspectos técnicos quanto para as dimensões imaginativas da arte.
A produção do evento conta com a colaboração dos estudantes do curso de Artes Visuais da UFMS, com suporte da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Esporte e do Espaço Cultural Casarão Thomé. A MADi se revela, assim, como um importante espaço de reflexão e criação, reafirmando o papel da arte digital em tempos de inovações constantes.
Portanto, não perca a chance de vivenciar essa experiência única, que promete agitar o cenário cultural de Campo Grande. A MADi é a oportunidade ideal para refletir sobre os novos caminhos da arte e sua intersecção com a tecnologia.
Imagem Redação
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